domingo, 1 de fevereiro de 2009

GUERRA. MORTES E NÃO MORTES DE CIVIS.

Protegendo civis que são alvos

Qual o motivo do número relativamente pequeno de mortes de civis israelenses, após tantos anos sob ataque de mísseis palestinos? Milhares de mísseis caindo sobre a população civil, teriam provocado uma hectacombe em qualquer pais do mundo. Mas em Israel, provocou a morte de “apenas” umas poucas centenas de pessoas.
A aprovação da construção de uma casa, em Israel, envolve necessariamente a previsão de um ambiente de estrutura reforçada (frequentemente um banheiro ou um porão), capaz de fornecer alguma proteção contra explosões. Um sistema de radares integrados em todo país detecta os mísseis inimigos, determina sua trajetória e zona de impacto e aciona sirenes para avisar a população sob risco. Após o impacto, o excelente serviço de emergência israelense minimiza possíveis perdas de vida, com um socorro muito rápido e ótimo atendimento hospitalar, que salvam pessoas que seriam consideradas desenganadas em muitos hospitais do mundo.
Apesar de minimizar muito o número de mortes, a proteção dada aos civis pela governo israelense não impede os imensos danos materiais, inclusive pela interrupção constante do trabalho. Os danos psicológicos, principalmente para as crianças, são terríveis.


Provocando a morte de civis que não são alvo


O principal objetivo do terrorismo é a guerra psicológica. Terroristas precisam de mortos, e caso não os obtenham entre os civis do outro lado, podem obtê-los do “seu” próprio lado (como se o terrorista estivesse “do lado” de alguém). Como obter mortos? Simples. Colocando civis na linha de tiro. “Melhor” ainda, lançando misseis do meio de bairros, escolas, mesquitas, etc. A retaliação provoca mortes, e os terroristas poderão alegar que a morte de civis era o objetivo “real” da retaliação. Funciona perfeitamente se os jornalistas estiverem do lado dos terroristas e o público for bastante trouxa. Mas isto pode “melhorar” ainda mais. Edifícios civis podem ser usados como depósito de munição e armas. “Melhor” ainda, se for “armadilhado”, com cargas explosivas especialmente preparadas para explodir da forma mais fácil possível.
E quanto aos civis, como garantir o maior número deles? A fanatização da população é “útil”, mas pode não ser suficiente. Trancar pessoas ou mante-las sob armas de fogo garante a “cooperação”. Impedir a saída da população das ruas e bairros de maior concentração de foguetes, inclusive com a morte sistemática dos que fogem, eis aí uma técnica aprovada pelo uso. Seqüestros de crianças nas ruas de gaza para uso como escudos humanos tem sido registrados (veja vídeos na internet). Em último caso, importa-se mortos (técnica inaugurada no Líbano). De qualquer forma, os terroristas detém o monopólio dos números “isentos”, aceitos pela imprensa.

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