domingo, 26 de outubro de 2008

MARXISMO INTERNO V

MENTIRAS E VERDADES

VERDADES COMO INSTRUMENTOS DA MENTIRA

Usar verdades como instrumentos de mentira, eis uma técnica antiqüíssima, mas que ainda funciona muito bem. Quando Jesus foi tentado no deserto, o Diabo utilizou uma série de verdades para tentar fazer do Filho do Altíssimo um caído e mentiroso. Era verdade que Jesus tinha poder para transformar pedras em pães. Era verdade que o havia uma promessa do Criador proteger sua Palavra encarnada. Era verdade que o diabo tinha recebido poder sobre esta terra (Adão lhe deu tal poder). Entretanto, a essência do que o Diabo propunha era uma mentira. O Verbo divino não poderia existir longe da vontade do Seu Pai. O Diabo propunha que a Vida dada pelo Eterno se transformasse em morte, que a Verdade se transmutasse em mentira. Esta essência do discurso do Diabo (a morte da Verdade), era defendida e disfarçada com muitas verdades.


ATÉ OS DIAS DE HOJ
E

Os “pensadores” da escola de Frankfurt, um grupo de gnósticos judeus, criou um instituto em Berlim inspirados em um instituto Moscovita, supostamente para defender a livre discussão de idéias (alguém consegue hoje acreditar que Moscou teria apoiado tal instituto, se sua real intenção fosse esta?). Obviamente, a intenção dos criadores do Instituto de Pesquisas Sociais, em Frankfurt era fazer guerra cultural em favor de Moscou. Note bem, fazer guerra cultural em favor de Moscou não significa necessariamente defender publicamente as idéias que Moscou defendia publicamente, nem praticar os mesmos métodos que o governo soviético aplicava internamente. Pois bem, com a ascensão do nazismo, esse pessoal fugiu para os EUA onde se tornaram os pais espirituais da maioria da “intelingentsia” norte americana atual. Foram pais da “liberação sexual”, movimento hippie, do multiculturalismo, do domínio das esquerdas nos meios acadêmicos e culturais, do ódio contra cristãos e judeus, das políticas de apaziguamento em relação a ditadores comunistas (que matavam dezenas de milhões no mundo inteiro e impunham terrível regime de escravidão e privação aos povos por eles dominados) e de feroz enfrentamento a ditaduras não comunistas (muito menos violentas e muito menos fechadas). São os seus filhos espirituais que até hoje defendem o regime do Kmer vermelho (como o mundialmente aclamado Noam Chonsky). São seus filhos espirituais os amigos do presidente do Irã. Seus filhos espirituais são aqueles que calaram a boca, aqui no ocidente, de todos aqueles que fugiam dos regimes comunistas, tratando-os como picaretas, comprados ou malucos. Eles difamaram todos os que denunciavam os crimes socialistas. Eles difamaram sempre todos aqueles pregavam o evangelho de Cristo. Eles difamaram qualquer acadêmico, político e jornalista que pudesse prejudicar o crescimento cultural do marxismo no ocidente. Hoje seus planos tiveram pleno sucesso. É virtualmente um crime não concordar com as teses esquerdistas na imensa maioria dos cursos superiores de humanidades, em quase qualquer lugar do mundo. Protestar contra os crimes comunistas é ser considerado “lacaio do império americano”. Discordar do intervencionismo estatal na economia ou do dirigismo cultural socialista é ser “alienado”. Quanto mais crimes os socialistas cometem, mais louvados como santos eles são. Não ser socialista, é ser “do mal”. Quase tudo aquilo que, há algumas décadas, era considerado por qualquer pessoa instruída como simples propaganda soviética ou chinesa, é hoje ensinado na maioria das escolas do mundo como fatos insofismáveis.


DEFENDENDO VERDADES, MAS DEFENDENDO A MENTIRA

Pois bem, as pessoas que apoiaram a opressão das centenas de milhões que sofriam feroz perseguição nos países comunistas, estes mesmos sempre criticaram a centralização e falta de pluralidade na imprensa dos países não socialistas. Em outras palavras criticam os jornais americanos dizendo que deveriam ser mais abertos, mais interiormente desejariam que cada um deles fosse um “pravda”. Dizem amar a liberdade, mais propõem o total controle do estado sobre as informações. A “pluralidade” que defendem viria de cima, passando pelo crivo da ONU, das ONGs do G e pelos apóstolos do “politicamente correto”. Mas a verdadeira sabedoria diz: A VERDADE EM QUE FALTA O SENSO DE PROPORÇÕES, É MENTIRA. É verdade que nosso jornais ocidentais deveriam ser mais abertos, mas certamente sempre foram muito mais abertos a debate que qualquer dos seus congêneres nos países socialistas. E torná-los mais abertos é o oposto exato de torná-los censurados por um grupo de burocratas ou ongueiros “politicamente corretos”. Os frankfurtianos que são os próprios criadores dessa polícia do pensamento chamada “politicamente correto”, são as últimas pessoas que quero ouvir a respeitos de “liberdade de imprensa”. Assim como Mao, Stalin ou Hitler seriam as últimas pessoas que eu ouviria a respeito de “direitos humanos”.

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